História dos Desenvolvimentos Gnósticos Modernos – Parte 6

Se você ainda não viu as primeiras partes, veja-as antes de continuar. Segue os links para elas abaixo:

Parte 1: Igreja Joanita

Parte 2: Vintras

Parte 3: Doinel

Parte 4: Des Essarts

Parte 5: Bricaud e a Conferência Internacional Maçônica e Espiritualista

Continuando a nossa história, desta vez iremos conhecer Abbé Júlio, Jean Sempé e Giraud, figuras importantes para os fatos que virão e mesmo alguns que já citamos antes. Depois, vamos conhecer mais sobre a história da Igreja Gnóstica Universal (E.G.U.). Já estamos vendo desdobramentos que irão desembocar em acontecimentos após a morte de Papus, coisa que veremos a partir das próximas partes. Fique atento no texto e boa leitura!

Abbé Julio e Jean Sempé

Abbé Julio

O Abade foi um sacerdote católico até 1885, quando se tornou padre da Igreja Galicana da França. Em 1870, torna-se um herói nacional da guerra franco-prussiana, quando salvou a vida de dez homens feridos, devolvendo-os às linhas francesas sob fogo inimigo, na mesma noite em que guiou vinte soldados perdidos, através das linhas inimigas depois da noite, para um porto seguro.

Depois de servir a Igreja Católica Romana como vigário em várias aldeias francesas, recebe uma posição como vigário em Paris na “Eglise Saint-Joseph de Paris”. Suas ideias sociais e seu envolvimento na comunidade local são valorizados pelos paroquianos, mas isto certamente não foi apreciado pelos superiores do Abbé Julio. O Abade também atacou a “perversão” do clero católico romano na época, um assunto que ele dirigiu ao cardeal Richard em várias ocasiões. No livreto de Robert Ambelain, “Abbe Julio, Sa Vie, Sa Oeuvre, Sa Doutrine”, o abade relata uma dessas ocasiões, onde, em 1885, o Monsenhor Richard ameaçou Julio de o expulsar de Paris para uma paróquia na zona rural da França. No contexto da lembrança do Abade, ele também menciona Fabre des Essarts (Synesius) como “discípulo direto” de Julio, como declarado em um dos capítulos anteriores. Em 28 de fevereiro de 1885, a reputação de Abbé Julio é desonrada quando ele é acusado de fraude por dois “associados” do Cardeal Richard. Sua carreira dentro da Igreja Católica Romana acaba e ele a deixa. Nos anos seguintes, ele se envolve com a publicação de vários jornais e revistas religiosas, como “La Tribune de Clergé”, “L’Ami de L’Humanité” e “La Tribune Populaire”, órgão da democracia religiosa e da defesa do clero “em que seus sonhos de uma Igreja Católica realmente livre são propagados”.

Jean Sempé

No final da década de 1880, Abbé Julio encontra Jean Sempé, um  conhecido “curador da fé” ou, como os franceses dizem, um “guérisseur mystique extraordinaire” que usa a “seule prière” (a “oração única”). Jean Sempé ensina ao Abade que Cristo deu a seus discípulos a capacidade de impor as mãos nos pacientes para curar suas doenças. Abbé Julio recebeu de Jean Sempé o método de unir arquétipos da Sagrada Escritura antes de fazer certas orações, a fim de consagrar coisas como vinho, água com sal e óleo para serem usadas para combater as forças das trevas. Jean Sempé morreu em 1892 e suas orações foram publicadas em 1896 pelo Abbé Julio como “Prieres Merveilleuses pour la guerison de toutes les Malades Phisiques et Morales” (signe mystérieux de Jean Sempé). De acordo com o livro de Abbé Julio, Jean Sempé tinha “centenas de curas milagrosas em seu crédito, obtidas por meio dessas orações”. As orações publicadas no livro do Abade tinham múltiplas aplicações, preparadas para doenças físicas e mentais. A publicação mais famosa dele é “Livre des Secrets Merveilleux” (“Livro dos Segredos Maravilhosos”).

Abbé Julio estudou religião e a posição da Igreja sob a ótica do Ocultismo. Ele estudou o sentido esotérico dos Salmos e seus efeitos no ser humano. De acordo com ele, todas as doenças, incluindo as mentais, podem ser tratadas através do emprego dos Salmos, resultando em uma “re-harmonização”. Parece que suas doutrinas foram baseadas nos ensinamentos do gnóstico Orígenes, um dos fundadores da Igreja Católica.

Parece que o Abade estabeleceu uma capela em Paris, onde curou, abençoou e exorcizou, sob o lema de “Não há nada oculto que não será revelado”. Afirma-se que ele foi bastante perseguido pelas autoridades. Por volta do início do século XX, Abbé Julio publicou um livro chamado “Les véritables pentacles et prières” (“Os pentáculos autênticos e orações”). Ele associou e conectou as orações com símbolos concretos, pentáculos mais precisamente. Para ele, o Pentáculo[1]embora, na verdade, os símbolos que ele utiliza são pantáculos. materializa o pensamento, a palavra e a ação, as três fases de qualquer criação.

Em 1901, o Abade é visitado por Joseph-René Vilatte (1854-1929) em sua casa em Fontenay. Vilatte era um Bispo da Igreja Sírio-Jacobita de Antioquia. Alguns anos depois, o Abade se tornaria um dos sucessores de Vilatte no episcopado. Em 4 de dezembro de 1904, Abbé Julio foi consagrado como Bispo da “Eglise Catholique Libre de France” pelo Monsenhor Paolo Miraglia, que havia recebido sua consagração por Vilatte em 1900. Ele também fundou uma review, “L’Etincielle Religieuse, Libérale et Sociale”, organe de l’union des Eglises. Em 1904, o Abade é nomeado chefe da “Eglise Catholique Libre de France”. Em 1907, Vilatte funda a “Eglise Catholique Francaise” em Paris, a igreja foi herdada de Vilatte por Abbe Julio. A Eglise Catholique Francaise é uma igreja oculto-gnóstica. O sonho do Abade de uma Igreja Católica realmente livre é realizado após sua morte em 1912 por seu sucessor direto no episcopado, Monsenhor Giraud. O abade Julio nomeou Dom Giraud oficialmente como seu sucessor em 21 de junho de 1911.

Afirma-se geralmente que Abbé Julio nunca foi membro de nenhuma organização, ordem ou sociedade oculta. Embora ele estivesse em “estreita comunhão” com muitos membros de organizações como a Ordem Martinista de Papus, ele nunca foi membro desta Ordem. Ele admirava e respeitava Maitre Philippe (Philippe Nizier). Milko Bogaard indica que o Abade George Burke, co-fundador da “Rose-Croix Martinist Order”, com sede no Colorado, em seu romance (fictício) “O Caminho do Cálice”, indica a existência de uma Fraternidade Teúrgica fundada por Abbé Julio, a qual infelizmente não floresceu. É claro que o romance de Burke é ficção, mas vários sucessores de Abbé Julio afirmam que o Abade estava realmente envolvido no estabelecimento de algum tipo de fraternidade oculta, possivelmente ligada aos Elus Cohen de Pasqually. Há inclusive alguns que falam que ele recebeu a missão de reestabelecer a ordem Cohen de SIs de sua época, dando uma visão universalista à Ordem, como se este fosse o objetivo original de Pasqually, apesar de sua estrutura e doutrina totalmente judaico-cristã. É claro e evidente que não há como atestar que realmente houve uma fraternidade fundada por Abbé Júlio e que realmente não encontramos nenhuma justificativa para tal afirmação sobre a ordem de Pasqually. Além disso, embora Abbé Julio invocasse todas as tendências espirituais e religiosas, ele visava especialmente a corrente cristã.  Quanto à Fraternidade Universal[2]Embora historicamente não saibamos se a linhagem realmente existe, fato é que existem grupos que dizem a preservar., a “Fraternidade Teúrgica” supra-citada com base na Ordem Elus Cohen, celebram não a ressurreição de um Mestre Arquiteto, mas a de Lázaro através do Cristo. Diz-se que tal fraternidade é constituída conforme a Lei de 1901, criada pelo próprio Abbé Julio.

Louis-Marie François Giraud

Louis-Marie François Giraud

Louis-Marie François Giraud ascendeu ao primado da Igreja Católica Nacional da Gália na França em 21 de junho de 1911, quando foi consagrado por Abbé Julio (Mar Julio) como Arcebispo na Antiga Capela Católica de Aire, perto de Genebra, na Suíça. Mons. Giraud, um ex-monge cisterciense/trapista, tornou-se Diácono em 19 de março de 1907 e Sacerdote em 21 de junho do mesmo ano, sob a jurisdição de Dom Joseph-René Vilatte. Em 1928, Giraud, Bispo da Gália e Arcebispo de Almyre na época, foi apontado como “Patriarca da Igreja da Gália”. Isso foi feito para dar à pequena igreja galicana alguma autoridade em relação aos outros assentos patriarcais da cristandade. A Igreja Galicana esforçou-se por uma federação de igrejas ocidentais sob a bandeira da “Union des Eglises Catholiques et Orthodoxes d‘Occident”, algo que apenas teve sucesso parcial. A Igreja Galicana estava intimamente associada com a “Eglise Orthodoxe Chaldéenne” e a “Eglise Arménienne de France” na época. Em 1936 (5 de janeiro), Giraud consagrou Constant Chevillon (Tau Harmonius) como Bispo na “St Pierre Antioche-Église Syrienne”. Como dito anteriormente, tanto o Abade Julio quanto Giraud sempre estavam em estreita comunhão com muitos ocultistas de destaque de sua época.

Igreja Gnóstica Universal (E.G.U.)

A agora “Église Gnostique Universelle” tinha sede em Lyon, cidade natal de Bricaud. O Alto Sínodo, “Le Suprème Conseil du Haut Synode”, consistia em Jean Bricaud e Louis Sophrone Fugairon como Bispos Pimazes (Évêques-Primats), juntamente com Jean Baptiste, Bispo da Rússia, B. Clément, Bispo dos Estados Unidos, Marcel Cotte, Diácono, e Houdja IIetzel, Diaconisa.

Há um escrito de Bricaud que confirma uma afirmação feita anteriormente neste texto em relação a um possível círculo interno ou seção esotérica existente na Igreja Gnóstica. Ele diz que a Igreja Gnóstica é dividida em duas sessões, a exotérica e a esotérica. Esta última dá aos membros da sessão exotérica a possibilidade de receber a Iniciação Gnóstica. Tais membros só são aceitas no círculo interno sob certas condições, as quais ele não revela.

Em 1911, Fugarion, Bricaud (também conhecido como Tau Jean II) e Papus declaram a E.G.U. como sendo a Igreja Oficial do Martinismo[3]Aqui vemos uma mudança no paradigma inicial da Ordem Martinista, adquirindo um teor mais religioso por meio desta ligação., unindo oficialmente Igreja Gnóstica e Ordem Martinista.

Vilatte

Em julho de 1913, após uma longa amizade de Bricaud com o Bispo Louis-Marie-François Giraud, um ex-monge trapista cuja sucessão episcopal remonta a José René Vilatte (Mar Timotheos, 1854-1929), este recebe de Giraud a sua consagração também na Igreja Síria Jacobita Ortodoxa, na Igreja Galicana em Saint-Amand. Vilatte era um parisiense que emigrou para a América ainda jovem. Ele era um entusiasta da vida religiosa, mas não conseguia encontrar seus fins dentro das restrições que a Igreja Católica tinha. Então, na América, ele começou a procurar um ambiente religioso mais agradável à sua personalidade e ambições. Ele vagou de grupo em grupo, servindo como ministro congregacionalista, mais tarde sendo ordenado ao sacerdócio dentro no Vétero-Catolicismo[4]Teremos um texto posteriormente falando a história da nossa Igreja Joanita. Nele, falaremos sobre as Igrejas Vétero-Católicas.. Finalmente, obteve a ordenação episcopal em 1892 pelas mãos do bispo Antonio Francisco-Xavier Álvarez (Mar Júlio I), bispo da Igreja Ortodoxa Sírio-Jacobita e Metropolitano da Igreja Católica independente do Ceilão, de Goa e da Índia, que simultaneamente recebeu a ordenação de Ingatius Peter III, “Pedro, o Humilde”, Patriarca Ortodoxo Jacobita de Antioquia. Vilatte consagrou Paolo Miraglia-Gulotti em 1900, Gulotti ordenou Jules Houssaye (ou Hussay, 1844-1912) em 1904, Houssaye ordenou Louis-Marie-François Giraud em 1911 e Giraud ordenou Jean Bricaud em 21 de julho de 1913.

Tal consagração foi de tremenda importância para Bricaud, pois o colocava em uma válida e documentada sucessão episcopal apostólica, que era inclusive reconhecida pelo Papado como “válida, porém ilícita” já que se encontrava fora de sua estrutura e, portanto, não seria sancionada pelo mesmo[5]Embora não sancionada, a sucessão apostólica existe.. Esta consagração providenciava para Bricaud e seus sucessores a autoridade apostólica necessária para a administração dos sacramentos Cristãos, o que para a Ordem Martinista – que tinha a maioria de seus membros com fé cristã orientada na corrente Católica Romana – representava uma possibilidade de continuidade de suas práticas cristãs[6]Já que era comum o Papa excomungar membros que tivessem filiação iniciática exposta., mesmo fora da estrutura Romana.

Bricaud era também, como muitos Martinistas da época, discípulo de “Le Maitre Philippe”.

Bricaud estudou os ritos de Willermoz e Don Pernety, Elus Cohen, a Estrita Observância, Philalèthes e Philadelphes. Em 1911, ajudou Téder e Edouard Blitz a desenvolver novas ideias em relação ao recrutamento de membros. Em 1914, Bricaud estabeleceu um “movimento Martinista” baseado nas ideias de 1911, as quais foram baseadas nas regras de Willermoz e seu sucessor, Antoine Pont (Blitz foi o sucessor de Pont nos EUA, Téder e Fugairon foram os sucessores na França), que eram as regras dos CBCS, ‘Chevaliers Bienfaisants de la Cité Sainte’, que incluía os ritos de Elus Cohen. Em 1914, Téder nomeou Bricaud Legado da Ordem para a província de Lyon (Bricaud vivia em Lyon). Bricaud também foi reconsagrado por Albert Rene Laurain de Lignieres em 20 de maio de 1914. Laurain de Lignieres era Bispo (sucessão oriunda de Vilatte) na Igreja Católica Galicana. Bricaud já havia recebido uma consagração na “sucessão de Vilatte” em 1913 por Giraud, então permanece a pergunta por que Bricaud recebeu outra consagração na mesma sucessão, a “Sucessão Apostólica da Igreja Católica Evangélica Independente da Sé Apostólica de São Pedro em Antioquia através da Igreja Ortodoxa Malankara (Malabar) da Índia”…

Charles Détre (Téder)

Bricaud teve grande importância na Ordem Martinista de Papus, com cargos nela e em outras organizações irmanadas como o Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraim. Isso é de especial atenção porque, a partir de 1912, a autoridade de Papus começa a diminuir na Ordem e Charles Détre (Téder) começou a agir sob o nome de Papus. E, dada a proximidade entre ele e Bricaud, as ideias supracitadas[7]As ideias consistiam em uma tentativa de “maçonizar” a Ordem Martinista, o que incluía a proibição do ingresso de mulheres nela e a participação exclusiva de Mestres Maçons. Isso é de … Continue reading baseadas nos CBCS começaram a tomar forma para posterior utilização no seio das ordens em que participavam.

Como já vimos antes, a Igreja de Bricaud era mais direcionada ao Ocultismo e à Tradição Esotérica Ocidental em geral, enquanto a Église Gnostique de Fabré des Essarts era mais filosófica e “universalista”, incorporando inclusive elementos da metafísica oriental em seu sistema[8]Como já vimos, ambas vão se aproximando do Esoterismo Ocidental, sendo verdadeiras escolas iniciáticas, mas a Igreja de Essarts tem uma abordagem mais filosófica e a de Bricaud mais ocultista.. A Igreja Gnóstica Universal trata a Gnose como um sistema de Esoterismo universal sincrético que aborda as principais tradições do Ocidente porque via a unidade das religiões como um meio para a fraternidade universal, de modo a, no seu sistema, unir as principais Igrejas místicas e gnósticas de sua época: neo-valentinianos, carmelitas e joanitas.

Também era universal porque a sua parte mais exotérica consistia em uma aliança de Igrejas nacionais, governadas por seus próprios Sínodos individuais, mas todas elas suportadas por um Sínodo geral[9]Basicamente temos aqui o espírito do que acontece hoje nos tratados de amizade e reconhecimento. Há uma aliança entre organizações. Todas elas são independentes administrativamente, mas se … Continue reading.

Bricaud também simplificou o sistema iniciático da Igreja para que ao invés de sete graus fossem quatro[10]Antes: Barborianismo, Cordianismo, Nimfionismo, Estrationismo, Fiobionismo, Zaqueísmo e Barbelitismo (sem contar que a estrutura tinha por base os 33 graus maçônicos). Agora: Aprendiz/Estudante, … Continue reading.

Referências

Referências
1 embora, na verdade, os símbolos que ele utiliza são pantáculos.
2 Embora historicamente não saibamos se a linhagem realmente existe, fato é que existem grupos que dizem a preservar.
3 Aqui vemos uma mudança no paradigma inicial da Ordem Martinista, adquirindo um teor mais religioso por meio desta ligação.
4 Teremos um texto posteriormente falando a história da nossa Igreja Joanita. Nele, falaremos sobre as Igrejas Vétero-Católicas.
5 Embora não sancionada, a sucessão apostólica existe.
6 Já que era comum o Papa excomungar membros que tivessem filiação iniciática exposta.
7 As ideias consistiam em uma tentativa de “maçonizar” a Ordem Martinista, o que incluía a proibição do ingresso de mulheres nela e a participação exclusiva de Mestres Maçons. Isso é de especial atenção porque até hoje há ramos que possuem essa ideia mais “maçonizada” e que impossibilitam ou limitam o ingresso de mulheres ou mesmo de não maçons tanto no Martinismo quanto também em ordens associadas a ele que antes não possuíam tais proibições ou limitações. Isto pode incluir a Igreja Gnóstica que, como já vimos, consagrava mulheres em seu seio.
8 Como já vimos, ambas vão se aproximando do Esoterismo Ocidental, sendo verdadeiras escolas iniciáticas, mas a Igreja de Essarts tem uma abordagem mais filosófica e a de Bricaud mais ocultista.
9 Basicamente temos aqui o espírito do que acontece hoje nos tratados de amizade e reconhecimento. Há uma aliança entre organizações. Todas elas são independentes administrativamente, mas se auxiliam mutuamente como se fossem um corpo, único, mas formado por diversas células.
10 Antes: Barborianismo, Cordianismo, Nimfionismo, Estrationismo, Fiobionismo, Zaqueísmo e Barbelitismo (sem contar que a estrutura tinha por base os 33 graus maçônicos). Agora: Aprendiz/Estudante, Companheiro/Discípulo, Mestre/Iniciado, Mestre Eleito/Sacerdote.

Comentários

3 respostas para “História dos Desenvolvimentos Gnósticos Modernos – Parte 6”

  1. Hick Carvalho

    Como sempre, texto muito bem explicitado. Parabéns!

  2. Erich Sousa

    Uma jornada que se torna cada vez mais interessante! Parabéns pelos ótimos textos :]

  3. Josiel

    Um espetáculo essa parte. Muito me chamou a atenção a história do querido Abbè Júlio. Era claramente um místico de alto nível, não se importou em ser perseguido e até expulso pelos princípios que defendia e pelas causas sociais. Seus pantáculos são um presente inestimável que legou à toda humanidade. Muito feliz de saber mais acerca desse grande mestre!

Deixe uma resposta